sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A perda tissular pode ter diversas causas:

Cisão ou corte, tanto cirúrgico como traumático; a diferença entre ambos é que cisão ou corte do cirurgião, por sua precisão, causa menos dano tissular.
Agentes físicos, químicos ou microbianos. Freqüentemente, o cirurgião enfrenta cicatrizes causadas por esses fatores, principalmente as provocadas pelas queimaduras. Estas, quando localizadas no rosto, mãos ou articulações, podem ser particularmente graves, devido a suas implicações no âmbito funcional e morfológico. As infecções também podem gerar cicatrizes significativas, devido a destruição das áreas afetadas; assim, poderemos encontrar perdas importantes, em uma maior ou menor extensão na região das extremidades (osteomioelite), das mãos (lepra), do nariz e tabique nasal (leishmaniose), etc.
Isquemia ou infarto tissular. Isquemia significa que o sangue não chega adequadamente a um tecido privando-o de oxigênio (anoxia) e nutrientes. Infarto é quando a isquemia ocorre subitamente. Tanto a isquemia, que persiste, como o infarto, ocasionam uma destruição ou perda do tecido normal - que é substituído por tecido cicatricial - e conseqüentemente, perda funcional. Este tipo de patologia é correspondente ao, cada vez mais freqüente, infarto de miocárdio, e no campo da plástica, às úlceras de pressão. Essas úlceras, resultantes da isquemia provocada pela pressão constante em alguma parte do corpo que, geralmente, está relacionada a eminências ósseas, como o coccex, cadeias, tendão, etc., são de difícil solução, já que, normalmente, se apresentam em doentes confinados á cama por um longo período, em coma terminal e tetraplégicos. A melhor solução, como sempre, é a prevenção. Geralmente, mover freqüentemente o corpo dos pacientes, fisioterapia passiva, colchão de água e higiene cuidadosa, são suficientes. Quando a úlcera já é um fato, pode ser necessário a realização de colgalho.
 

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