São lesões fibroblásticas que podem apresentar diferenças mínimas
nos aspectos clínicos e histopatológicos, no entanto, representam
tipos bem distintos de crescimento tecidual exigindo terapêutica
diversas. Os fibroblastos produzem colágeno e a célula dá condições
para que este aumente o tecido em quantidade exagerada. A hipertrofia
que atua no processo da formação do quelóide é uma matéria que
não está contida a nível celular. Podemos então, definir quelóide
como uma distrofia celular que ocorre nas lesões cicatriciais em
algumas regiões do corpo, ou seja, é uma hiperplasia..
Cicatrizes hipertróficas iniciam- se com placas rosadas ou vermelhas,
de consistência firme e elástica, bem definidas que evoluem
para cicatrizes largas ou espessas, em tamanho maior do que esperado,
havendo uma relação correspondente entre a forma, local e
tamanho da ferida. Sua origem, não é uma transformação
celular, antes, o colágeno produzido pelo fibroblasto funciona
como uma espécie de 'cimento' e provoca a cicatrização exacerbada.
Essa cicatriz elevada pode semelhar- se a um quelóide, mas que não
se alastra para tecidos subjacentes. É formada pela ampliação e
supercrescimento de tecido cicatricial, no entanto, regride espontaneamente.
O quelóide é uma cicatriz hipertrófica agudamente elevada,
de formato irregular, que se amplia progressivamente, resultante da formação
de quantidades excessivas de colágeno na derme durante o
reparo do tecido conectivo. O quelóide, diferentemente da cicatriz
hipertrófica, se alastra para tecidos subjacentes e não regride
espontaneamente. Magro et al6 definiram cicatriz
hipertrófica como um desordenamento das fibras de colágeno, e o
quelóde como uma produção exagerada de fibras de colágeno
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